sexta-feira, 31 de julho de 2009

Inverno em Porto Alegre

"Frio bate novo recorde no Rio Grande do Sul".

Esta, é uma das manchetes mais lida nos jornais, nas duas últimas semanas. O frio por aqui, tá de renguiar cusco. Eu que sei, pois os cães e gatos aqui em casa passam a maior parte do tempo encolhidos e, se tem sol, lagarteando.

Este monte de pêlos é o Pinheirinho


"A tarde desta quinta-feira foi absolutamente gelada em Porto Alegre. De acordo com as medições do Instituto Nacional de Meteorologia, a temperatura máxima foi de 10,9ºC, a mais baixa à tarde de 2009. O recorde anterior de frio à tarde era de 12,1ºC, no dia 2 de junho. Durante quase todo o dia, a sensação térmica na capital gaúcha foi de zero grau, por conta do vento moderado e muito frio que soprava sobre a cidade. O frio de hoje em Porto Alegre foi provocado pela intensa massa de ar polar que está entrando no Sul do Brasil. O recorde desta quinta-feira foi apenas o primeiro de uma série que serão observados até o domingo. E vai esfriar mais amanhã. A temperatura mínima desta sexta-feira será recorde na capital gaúcha, bem perto de zero grau. "Fonte:http://www.climatempo.com.br/destaques/2009/07/23/sexta-feira-de-recordes/


Por um lugar ao sol, sem vento e bem fofinho, se não for pedir de mais... Foto: Leonardo Esch
Pra Serena ficar quietinha assim, em plena luz do dia, é porque tá muito frio mesmo!


Hora da brincadeira no sol para esquentar um pouco.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quinta Etapa da Fórmula Truck - São Paulo - 17 a 19 de julho

Local de trabalho: torre de cronometragem

Quarto do Ceaser Business, onde eu e Monica ficamos.

Muito chique!

Ponte estaiada, fotografada na saída para o autódromo.

Caminhãozinho com controle remoto.

Reta de Interlagos, antes da prova.

Tempo feio no domingo.

Sobe e desce de helicópteros.

Gente demais na área dos boxes.

Vista do circuito e do tempo frio e feio.
Régis Boéssio, representante gaúcho na Truck.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Cessão in solutom

Não podia deixar de registrar o convite enviado pelo meu grande amigo Róber, para um almoço de domingo e que, infelizmente não pude ir, pois estava em São Paulo, trabalhando na 5a. Etapa da Fórmula Truck. Obrigada pela lembrança, Róber! Adorei o divertido convite!


On Sáb 18/07/09 19:15 , Róber Bachinski

Caros Amigos,

Vimos, a fortiori, por meio do presente, tendo em conta que natura non facit saltus à necessidade biológica de manutenção das energias corporais, do prazer do convívio e eliminação dos alimentos sobrantes do almoço próximo passado, convidá-los para:
1. Compartilhar, no dia de amanhã, do almoço de hoje, requentado;
2. Outrossim ingerir refeição produzida in locu e ad tempus presentis;
Sem mais delongas, contando com a sua inestimável presença, despedimo-nos com forte amplexo, principalmente, de aves rara.
Atenciosamente,
Róber, Flávia e Eloisa.
PS: Traje esporte.
Consummatum est..

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Primeira vez sozinha num caiaque - 5 de julho (atualizando texto em breve)

Mais um final de semana envolvida com caiaques. Desta vez, não em um caiaque duplo, nem fazendo apoio por terra. Pela primeira vez, andei sozinha. Leonardo e Germano haviam combinado andar no domingo, e essa era a desculpa que eu precisava para pedir um caiaque para o meu "professor" André, e viver essa experiência pela primeira vez.
O encontro foi no GPA, onde o pessoal se encontra todos os domingos, bem cedinho, para tomar café na ilha. Amanheceu mais um domingo frio, o que aumentava meu medo. Já pensou, cair na água com essa friáca? A ideia de cair nas águas do pobre Guaíba, já não me agrada muito, com frio então, que pavor!
Mas minha vontade de estreiar num caiaque solo foi maior que o medo e eu entrei na água, ou melhor, no caiaque.
Esperei que todos partissem para entrar no caiaque, pois não queria proporcionar alegria para ninguém, não as custas da minha queda, pelo menos.


Foto: Leonardo Esch

Foto: Germano Greis

Foto: Germano Greis

Foto: Germano Greis

Foto: Gustavo Geyer

Foto: Gustavo Geyer
Foto: Gustavo Geyer

Foto: Gustavo Geyer

O meu figurino tava de última! Foto: Gustavo Geyer

Foto: Germano Greis
Foto: Germano Greiss

Foto:Leonardo Esch
Foto: Leonardo Esch

Foto: Leonardo Esch
Foto: Gustavo Geyer

Foto: Leonardo Esch

Foto:Leonardo Esch

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Apoio por terra para uma aventura de caiaque - 27 de junho

Recebi um convite para uma aventura de caiaque: descer o Rio Caí desde a ponte na Tabaí-Canoas até o GPA, em Porto Alegre. Como a minha única experiência em um caiaque havia sido no café da manhã na ilha do GPA, num caiaque duplo, achei melhor não arriscar, ficando de espectadora e apoio em terra.
Pois assim aconteceu: no sábado frio e bem cedinho, os aventureiros se encontraram no Clube Almirante Barroso, em Porto Alegre, quase ao lado do GPA, para sair em carreata, até a ponte sobre o rio Caí, na estrada Tabaí-Canoas.
Embaixo da ponte, vendo os caiaqueiros se aprontarem, ainda me deu uma vontadezinha de participar mas, era tarde demais para mudar de ideia então, às 8h26, peguei o carro e voltamos, eu e minha vontade para Porto Alegre.
Meu pensamento inicial foi que eu não tinha experiência para tamanha aventura, seriam 35 Km rio abaixo, eu nunca sentei num caiaque sozinha, não sabia se teria equílibrio e resistência. O pessoal ainda tentou me encorajar oferecendo um caiaque duplo ou sugerindo que, caso eu cansasse, poderia ser rebocada, mas a ideia de atrasar o grupo ou dar trabalho duplo para alguém, não me agradava. Mas voltando para Porto Alegre fiquei matutando se eu não teria sido fraca ou medrosa afinal, quem não se arrisca, não petisca. Teria eu, perdido uma oportunidade?

Saída no Almirante Barroso. Foto: Leonardo Esch

Últimos preparativos embaixo da ponte.


Fui para casa e retornei para o clube no horário previsto para a chegada: 13h55. Fui para o GPA, que estava lotado de gente pois recém havia terminado uma regata. O pessoal da regata foi embora e eu fiquei lá, animada, apesar do frio, praticamente sozinha, esperando pelos entrépidos aventureiros. Preparei o chimarrão e tomei um que outro, devagarito, para não secar a térmica. Ainda não tinha almoçado e me deu vontade de comer um bom prato de massa com molho de tomate quando vi, no meio do monte de lixo que fica boiando no pobre rio/lago, uma embalagem de massas Coroa.
De repente, ouço uma "buzina", olho em direção a ponte e vejo que ela está levantada para passar um navio enorme, puxado por um rebocador. Adorei acompanhar o sobe e desce da ponte enquanto aquele monte de carros ficam parados também aguardando mas nem todos admirando, como eu. . .






Uma coisa que aprendi no meu primeiro passeio de caiaque e adorei ver, foi o efeito das águas quando passa uma embarcação. Antes da embarcação chegar, a água recua, como num tsunami, e depois que passa, vêm as ondas. Esse foi um dos motivos que me fez não participar da aventura, pois não sei se saberia como agir neste momento, sozinha num caiaque.
A marolinha que o navio levantou.


A ponte baixando.

Com a marola veio mais lixo. É impressionante a quantidade de coisas boiando nas águas do Guaíba. Como será que aquilo tudo vai parar lá? Teria sido o vento que teve força suficiente para jogar uma sacola cheia de lixo que estava boiando? E as sandálias e garrafas pets? Também foi ação do vento?

Passou a marola, ficou a sujeira.
Pelo menos, eu ia me distraindo vendo tudo que passava pelas águas. Passou navio, passou embalagem de massas, sandálias, pedaços de pau. E pelo céu passavam aviões, muitos aviões, o tempo todo. Só não passava o frio e os meus aventureiros. Eu tava começando a encarangar, o tempo fechou de um jeito que achei que vinha chuva. Fui para dentro do carro, mateei um pouco e tentei ler mas uma garça me distraiu e me fez descer do carro. Fiquei observando ela um tempo quando vi alguns pontinhos vindo lááá longe. Ufa! Finalmente! Eram eles!


Sim, eram eles mas o clube não era aquele! Muito atenta que sou, fui para o GPA e tinha esquecido que saída e chegada seriam no Barroso. Só percebi isso quando os primeiros caiaqueiros chegaram. Peguei o carro e fui para o Barroso, que é quase ao lado. Mas não chegaram todos juntos e continuei a esperar, desta vez, no lugar certo, no Barroso. Mudou o clube mas as águas são as mesmas. O lixo também muda. Agora, passou um peixinho morto boiando - tadinho! Deve ter morrido de tristeza...
Como tinha tempo de sobra, o pensamento voou longe... e com a chegada dos primeiros caiaqueiros, meu pequeno remorso por não ter participado da aventura também voou para longe, pois percebi que fiz a coisa certa não me atrevendo nesta descida.
O desfecho da aventura estava previsto para às 13h55 e isso só aconteceu as quatro da tarde! Imaginem se eu tivesse ido...
Passa peixe morto...
Passa rebocador voltando...
Passa avião...
André e Gustavo chegando.
Leonardo chegando.



Aventura concluída. Parabéns aos intrépidos aventureiros!