segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Maria -Faceira

 A Maria-Faceira é uma espécie de garça. Nunca tinha visto, nem tinha conhecimento da existência desta ave, até fotografá-la no Recanto, em agosto de 2015.
 Achei ela linda!!
Não sei se ela não é comum na região, ou se eu que vi pouco, duas vezes apenas, nos 16 meses em que estamos morando aqui. 
Ainda bem que consegui registrar uma das vezes!
Para saber mais sobre ela, Wikiaves.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Um Projeto Por Mês - Caixa com Decoupage para a Samira


 Cheguei! Aos 45 do segundo tempo, de novo! Mais uma vez, não consegui terminar o que queria para ser o projeto de fevereiro, que já era para ter sido o projeto de janeiro. 
Quando vi que não daria, (só me convenci na quarta-feira de noite), apelei para as várias peças em MDF que estão esperando por mim.
Em outubro, trouxe mais algumas lá da casa da mãe, organizei o que tinha, mais os papéis, mentalizei algumas coisas para pintar e até agora, nada de colocar a mão na massa. 
Uma delas, era uma caixinha para a Samira, a nenê do Fabiano, o pedreiro que trabalhou aqui no Recanto e  que mora ao lado dos meus pais, em Porto Alegre.
 Olha a Samira com a mamãe Fabiana. Sim, o pai é Fabiano e a mãe, Fabiana!
Esta foto é de setembro e a Samira não tinha um mês de idade ainda. 
 A ideia de pintar a caixinha pra ela, existe desde outubro, quando organizei o material. Estou fazendo um casaquinho de tricô também, e pretendo presentear o casaquinho dentro da caixa.
 A caixa já está pronta, falta terminar o casaquinho. 
 As fotos foram feitas com o material de pintura em volta ainda, pois foi tudo na corrida!
E confesso, ainda não passei o verniz, mas não serei desclassificada por esta falta, né, Bruxinha?!
Sempre demoro muito para decidir a cor que vou pintar alguma coisa, fico horas e horas pensando. Resolvi pintar nos dois tons de rosa que eu tinha em casa aí, o Leonardo viu a tampa ainda branca e achou que ia ficar legal. No começo, não gostei muito da ideia, mas depois, achei que ficou bem legal e delicada, como a Samira!
Feito! Mais um projeto finalizado! Menos uma caixa de mdf esperando por pintura! 
Agora, vamos conferir o que o pessoal andou aprontando?
E se quiser entrar na brincadeira organizada pela Bruxa Márcia, do blog Poções de Arte, é só clicar aqui para ver como.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Hóspede ou novo membro da família?

"Oi! Eu sou a Zara, Zara Piq Piq.
Devo ter nascido numa vila de Porto Alegre, pois foi lá que me jogaram por cima do muro de uma casa. Na verdade, era um terreno com bastante árvores e caí num amontoado de galhos, onde passei a noite, sozinha.
Quando amanheceu, apareceu uma simpática senhora, que  me trouxe um prato de comida e me tirou do meio dos galhos. Eu estava muito assustada porque haviam outros cães lá. Nenhum me fez mal, mas foi a pior noite da minha pequena vida, que tenho lembrança.
Esta senhora me deu banho e uma caminha num lugar seguro e limpinho, também me deu comida várias vezes num único dia! E me deu um nome: Zara.
Ela foi a minha salvadora e primeira dinda, a tia Lena.
Eu fiz amizade com uma cadela enorme e preta que tinha lá, a Clarinha. A gente brincava muito!
Fiquei sabendo que eu ia para Florianópolis, para a casa de uma das filhas da tia Lena, mas eu adoeci, fiquei muito mal e acabei indo para a casa da outra filha dela, em Maquiné.
Fui colocada numa casa com um monte de gatos, pois tinham medo que a minha doença fosse transmitida para um monte de outros cães que moravam lá.
Fiquei dias sem comer, mas a minha nova dinda me forçava a engolir coisas, goela abaixo, o tempo todo. Às vezes eu colocava tudo pra fora de novo e a dinda ficava triste e pediu ajuda para outros dindos, a tia Mara e o tio Martim, que conseguiram a medicação que eu precisava, lá em Porto Alegre, e mandaram para Maquiné pelos tios Guilherme e Stella! Um monte de gente me ajudando!
Eu achava que essa gente de duas pernas era tudo ruim, como aquele, que me fez voar por cima do muro, mas parece, que me enganei.
Eu comecei a tomar este remedinho no sábado e no domingo, comecei a melhorar e até saí do gatil e deitei na sombra com a dinda, o dindo e os outros cães.
Eu emagreci muito e fiquei muito fraquinha!
Mas daquele dia em diante, fui melhorando a cada dia.
Aí, a dinda deixou eu ficar dentro de casa durante o dia, porque era mais fácil para dar a minha medicação e alimentação, que era um pouquinho, várias vezes no dia. 
Na primeira noite, eu dormi no gatil ainda, mas aí, aquele dindo alemão me colocou no sofá e na hora que a dinda ia me levar para dormir no gatil, o dindo falou "tadinha!", e eu dormi dentro de casa naquela noite!
E na noite seguinte também!
 E na outra noite, eu assisti um filme no sofá com direito a pipoca!
E no outro dia eu ganhei um presente do dindo alemão.
E assim, eu fui melhorando!
Eu sei que o remédio que veio de Porto Alegre me ajudou a melhorar, mas, o que realmente me curou, foi outro remédio.
Foi um remedinho chamado amor!
Olha como eu estou bem, brincando com o tio Costelinha.
Tão bem, que já andei aprontando...
Aprontando ou não, já carimbei meu passaporte como novo membro da família. De hóspede, passei para membro da família!
A ex-tia Lena virou minha vó e já veio me visitar duas vezes. O tio Costelinha vai ser meu mano, como os outros 16 cães e 6 gatos da casa e eu tô adorando tudo isso!
Percebi que nem todo mundo que tem duas pernas é ruim! Já conheci um monte de gente legal e outros, que nem conheço, também! Muito obrigada a todos eles, que me ajudaram!
Ah, meu nome é Zara Piq Piq, de Piquininha! É, eu era pequena e o dindo me chamava de Pequena. A dinda, que é muito preguiçosa, até para falar, abreviou para Piq e assim, ficou, Zara Piq Piq, a caçula do Recanto!"

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Tesourinha

Estas fotos foram tiradas em outubro do ano passado. 
Eu ainda não conhecia o recurso de recortes de fotos, por isso, a Tesourinha está pequena, meio camuflada na paisagem. 
Apesar da Tesourinha ser uma ave bem popular no Rio Grande do Sul, não vejo muitas por aqui.
Segundo o Wikiaves, "depois do verão, as tesourinhas migram aos milhares para a região da Amazônia, onde permanecem até  o inverno acabar. No início da primavera, cada uma volta para a sua região de origem, onde vão reproduzir, criar os filhotes e começar tudo novamente no ano seguinte. Assim, as tesourinhas são muito abundantes na região onde vivem, mas apenas em algumas épocas do ano. Em outras, desaparecem completamente."
Como não amar e admirar esses bichos?
Fotos de outubro de 2015

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Um dia especial!

Esta foi a última colheita aqui em casa, um tomate, uma moranga e um abacaxi. Ops! Um abacaxi de plástico? Calma, já explico!
Dia 2 de fevereiro é feriado em algumas cidades do RS, feriado de Nossa Senhora dos Navegantes, e  Leonardo e eu passamos o dia em Torres, onde estavam meus pais e os companheiros de caiaque surf do Leonardo, Rogério e Fernando. 
Os três passaram a tarde dentro d'água. Quer ver homem virar criança? São esses três remando!
Eu e a mãe fomos bater perna no centro a procura de um chinelo de dedo pra mim e depois, fomos para a beira da praia com o pai, para tomar chimarrão e fotografar o surf dos guris.
Pai arrumando o banquinho improvisado de tronco de árvore para a mãe.
Sabe há quanto tempo não vejo meus pais na beira da praia assim? Eu também não sei, mas sei que minha sobrinha tem 18 anos e foi bem antes dela nascer, com certeza!
Mas isso só aconteceu porque estava nublado, pois a mãe não pode pegar sol, já que tem alergia.
Foi uma tarde muito legal!
Ah, e o que o abacaxi tem a ver com tudo isso? Simples!  Eu sempre quis uma jarra dessas, de abacaxi, era um sonho de consumo! Amava ver aquele abacaxi na mesa da Grande Família e queria o meu abacaxi também! Assim, bem breguinha! 
Lembro de ver essas jarras em criança, mas nunca mais vi, só na televisão, em quase todos os episódios da Grande Família, lá estava a jarra de abacaxi na mesa deles!
No feriado, depois do almoço com o pai e a mãe, fomos os quatro, no super-mercado. Eis que, encontro o meu tão sonhado abacaxi para vender naquele super!
Eu peguei o abacaxi e fiz uma cena DAQUELAS! Eu exclamava: "olha, o abacaxi da Grande Família! Meu sonho de consumo! Há horas que procuro este abacaxi, como eu queria!" , e por aí vai. O Leonardo e a mãe me olhavam com uma cara, um tanto incrédulos e com um sorrisinho amarelo. O pai ficou com um sorriso de pai e, depois de alguns minutinhos assistindo aquela cena tão dramática, finalmente, declarou "então,tá! Eu te dou o abacaxi!"  Eu fiz uma festa e saí abraçada com minha jarra plástica de abacaxi de sete reais! Sim! Sete reais! Toda aquela encenação por sete reais!! 
Na verdade, eu realmente fiquei feliz ao ver o abacaxi e o objetivo da encenação era que o Leonardo me desse a jarra, mas ele nem se coçou, ficou firme, me olhando com aquela cara "terminou?". 
Sem querer, fiz com que o pai me desse algo que eu tanto queria, e voltei à infância na mesma hora, pois lembrei quando fazíamos os ranchos mensais no supermercado Zaffari da avenida Ipiranga, um dos maiores mercados da época. 
As compras eram feitas de noite, quando o pai voltava do serviço e era uma festa! Íamos todos ao super, pai, mãe, eu e meus dois irmãos, o Mano e a Rosane. O supermercado era enorme e a gente passeava por todos os corredores. Tinha uma sessão enorme com discos de vinil e nós três ficávamos horas olhando todos os LPs. E também tinha muitas revistas em quadrinhos! Era bom demais! Cada um podia escolher uma revistinha. Eu sempre escolhia alguma, da Turma da Mônica, a minha irmã eu não lembro, mas acho, que ela gostava dos Almanaques Disney e Tio Patinhas, e o Mano escolhia a revista do Riquinho, ou do Pato Donald, ou Morcego Vermelho.
Mas o que eu lembrei com a jarra do abacaxi, foi que, nós éramos crianças super obedientes, não ficávamos pedindo "quero isso, quero aquilo", porque a gente sabia que não ia levar. Sempre que saíamos de casa, ouvíamos com muita atenção, as orientações da nossa superiora, nossa querida e convincente mãezinha, sobre o que podíamos fazer e o que não devíamos fazer ou pedir. Se alguém saísse do trilho era convidado para um particular no banheiro, o que não era nada agradável. Assim, ela comandava, apenas com um olhar, os três pimpolhos dela! O pai só era chamado nos casos mais graves e se isso acontecia, sai de perto! Eu morria de medo daquele baita chinelo do pai, apesar de não lembrar, ter apanhado de chinelo alguma vez na vida.
Mas voltando ao super, quando eu queria muito, alguma coisa no supermercado, eu nunca pedia para a mãe, pois sabia que não ia levar. A mãe era firme, ia com a listinha e não desviava dela. Já o pai... era só chegar no pai, como quem não quer nada e mostrar o objeto de desejo, quase sempre um salgadinho, um iogurte, um chocolate ou uma bolachinha, e mostrava para ele, dizendo "bah! olha isso aqui, que tri! Tem isso, isso e isso. É assim e assado. Bah, deve ser bem legal, né?!" Quase sempre funcionava! Ele dizia "vamos levar para experimentar", e tínhamos uma Tiane feliz!
Sem querer, juro, que foi sem querer, fiz a mesma coisa que fazia quando criança. Usei todo o meu charme de filha caçula e saí feliz do supermercado, com a minha jarra plástica de abacaxi!
Obrigada pai! Mais uma vez! Agora, só falta reunir de novo, a minha grande família. 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Os Vizinhos

 Lembram do casal de canarinhos, que mostrei algumas postagens atrás (aqui), que achei que estavam procurando casa para montar seu ninho? 
Pois, eles ficaram com a casinha mesmo!
 Bom, eu ACHO  que são eles, pelo menos.
 Andavam agitadíssimos na semana passada.
 Um vai e vem sem fim do casal, para alimentar os filhotes.
Acho que este é um dos filhotes, já crescido, pois, alguns poucos dias depois, a casinha esvaziou.
  Adoro quando as casinhas são ocupadas!
Voltem sempre!