segunda-feira, 30 de maio de 2016

Um Projeto por Mês - Namoradeira


Chegou a última sexta-feira do mês de maio e nada de projeto? Claro! Por causa do feriado de quinta, o Projeto ficou para o último dia do mês, que é hoje!
O meu projeto não é daqueles que estão começados e engavetados há tempos mas, há anos, que Leonardo e eu sonhamos em ter uma namoradeira na janela da nossa casa. O problema, além do preço das várias namoradeiras que olhamos, é que a nossa casa fica escondida,bem nos fundos do pátio.
Eis que, semana passada fomos até Tramandaí, uma cidade aqui pertinho, e passamos por uma loja com peças de MDF e gesso. Entramos para bisbilhotar e encontramos várias namoradeiras de gesso, em diversos tamanhos. Escolhi uma pequena para fazer um teste. Estava no balcão pegando a carteira para pagar a minha pequena namoradeira, quando chega o Leonardo com uma namoradeira maior, declarando que ele também ia pintar uma.
 E lá fomos nós para casa, cada um com a sua namoradeira.
 Uma cliente que estava na loja, nos deu a dica de passar verniz na peça, antes de pintar.
 Não tinha percebido que o nariz da minha, estava quebradinho...
 Depois do verniz escolhemos o tom da pele delas. 
 Quando dei a primeira demão de marrom, achei que não ia ficar legal, que não is conseguir pintar direito.
 Mas a cada etapa, ia me apaixonando mais pela minha namoradeira.
 Apesar de trabalhoso, adorei pintar as chuquinhas dela!
 Terminei ontem de noite. Na verdade, não terminei, faltam uns detalhezinhos e o verniz, mas ela já tá na janela e no Projeto.
Leonardo ainda não aprontou a dele e eu, estou apaixonada pela minha Dalvinha, mesmo precisando finalizar. Estou louca para voltar na loja e comprar outras namoradeiras para pintar! E estamos a procura de namoradeiras de cimento, para colocarmos do lado de fora da nossa janela. Daí, só vai faltar ter a casa na frente do pátio. rererere

E este foi o meu Projeto do mês de maio, brincadeira idealizada pela Bruxinha Márcia do blog Poções de Arte.

Bruxa com Balão de Ar
Lícia com Almofadas
Michelle com Três projetinhos fáceis
Alê com Tulipas
Jussara com Capa para Caderneta de Vacinação
Sandra com Kit da Lorenna
Ana com Oficina de Arte
Jô Turqueza com Artesanato
Maria Teresa com Trabalhando

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Cenas de um inverno no outono.


 Por um lugar ao sol! 
Por um cobertor ao sol!

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Pedalada Domingueira

Era para ter acontecido a Remada da Lua Cheia neste final de semana, mas o tempo não permitiu. 
Era para ter acontecido um pedalzinho com os amigos Maria Helena e Trieste no domingo, mas estava chovendo, ou chuviscando em Porto Alegre, de onde eles viriam para nos encontrarmos no meio do caminho, e eles acharam melhor abortar a missão. Leonardo e eu estávamos com tudo pronto, lanche, bicicletas e disposição. Chegou a cair um chuvisqueirinho no Recanto, bem cedo, mas decidimos sair para pedalar pelas bandas de Maquiné mesmo, para não perder a disposição e a oportunidade.
Saímos de casa e contornamos o morro Maquiné pela Prainha, tendo a bela companhia da Lagoa dos Quadros por um bom pedaço do caminho.
Deixando o morro Maquiné, passamos por baixo da BR 101, entramos na antiga 101 e, em seguida entramos numa estradinha de chão, ao lado do rio Maquiné.
Na foto acima, aparece o que mais tem em Maquiné: eucaliptos e bananeiras.
O tempo estava bem feio, nublado e frio, mas pedalar aquece o corpo, a alma e a visão, para quem pedala em estradas como esta.
Não se via quase ninguém nas ruas ou nos pátios. As pessoas deviam estar trancadas dentro de casa, preparando o almoço e se aquecendo em seus fogões à lenha. Aqui, estes porquinhos já estavam almoçando.
Adorei esta duplinha fantasiada de dálmatas!
Porco com pintas!
As nuvens baixas entre os morros, estavam dando um show à parte.
Num determinado ponto resolvemos entrar numa estradinha que não conhecíamos. O Leonardo comentou que havia visto no google, há algum tempo, que a estrada não teria saída e fomos conferir. Lá pelas tantas, resolvi pedir informação para alguns moradores para saber se ela não tinha saída mesmo e se ia muito longe. Havia um casal descarregando coisa de um caminhão na frente de uma casa, fui falar com eles e qual não foi a minha surpresa, quando vi que se tratava do filho do seu Léo, um vizinho mais distante, morador da estradinha de acesso para o Recanto, falecido no começo do ano.
O Luis estava na frente da casa do sogro e nos convidou para conhecer a casa dele, que era um pouco mais adiante, e um lajeado de pedras, ideal para banhos de verão, dentro das terras do sogro. 
Caminhamos um pouco por uma trilha e atravessamos um riachinho com pedras. Eu não queria molhar os pés e disse para o Leonardo continuar com ele, mas Leonardo molhou os pés para me ajudar, me apoiando para poder me equilibrar nas pedras sem escorregar. Meu herói!
Realmente, o lugar é muito bonito! Ah, fomos comendo bergamotas de uma bergamoteira que tinha na frente da casa do Luis.
A trilha atravessa o pequeno rio e segue morro acima, dá para vê-la na foto, uma pequena trilha, ao lado de uma árvore. Leonardo e eu pretendemos voltar para subir a trilha a pé e, se for um dia quente, quem sabe, se refrescar nas pequenas corredeiras do riozinho.
Depois de rapidamente, colocar a conversa em dia, comer mais umas bergas e recusar o convite para um mate, seguimos nosso caminho pela nova estradinha que, segundo o Luis, devia ter mais uns quatro quilômetros, da casa do sogro dele até o fim. Recusamos o convite para o mate porque já era quase meio-dia, não queríamos atrapalhar o horário de almoço da família, e porque estava começando a cair uns pinguinhos.
Que tal esta casinha, Cris?
Sempre que vejo uma casinha isolada, no meio do mato, lembro da Cris, do blog Sítio da Cris, uma amiga virtual que se tornou real, que sonha em morar longe da civilização.
Aquela estradinha desconhecida, por onde passou o caminhão do Luis, foi estreitando e entrando na mata.
Os pingos aumentaram de intensidade, ficou um chuvisqueiro fino, mas molhado, que fazia escorrer pingos do meu capacete.
O piso estava bastante úmido, um pouco, pela chuvinha e um tanto, pela umidade natural da mata. Alguns trechos tinham muitas pedras, que estavam muito escorregadias para o meu gosto.
Ainda encontramos alguns barracos mata a dentro. Um estava ocupado, com algumas pessoas ouvindo música.
Este, está abandonado.
E este, no cantinho da foto, apesar da aparência de abandono, tinha um carro estacionado ao lado. Ali, a estradinha se dividia em duas pequenas trilhas e declarei para o Leonardo que eu não gostaria de seguir adiante por alguns motivos. Primeiro, porque estava chuviscando e o piso muito umedecido e escorregadio. Segundo, porque teria que ir empurrando a bicicleta, pois, ao que tudo indicava, ali começava uma subida ao morro. E terceiro porque a gente escutava muitos cães latindo, e aquele carro ao lado do galpão, colocaram pulgas atrás da minha orelha, me fazendo desconfiar que haviam caçadores na mata e aquele galpão seria o "point" deles. Para evitar stress e quem sabe até, sermos atingidos por uma bala perdida, melhor picar a mula de lá o quanto antes.

E foi o que fizemos, demos meia-volta! Haviam dois córregos para atravessar e Leonardo adora filmar a minha travessia, torcendo por uma vídeo cassetada!
 Ele bateu foto também.
E não teve vídeo cassetada!
Já aconteceu de eu baixar algum vídeo e ele não aparecer na hora da postagem. Vamos ver se este, vai aparecer.
"Pela estrada a fora eu vou pedalando..."
A volta foi bem mais fácil do que a ida, pois estávamos descendo, mesmo sem perceber.
Alguns quilômetros depois, chegamos no Balneário de Maquiné.
A água estava maravilhosamente verde!
E espelhada!
Na ponte do Balneário fizemos um lanche e os lambaris também, já que o Leonardo deu, quase metade do sanduíche dele para a lambarizada!
Festa dos lambaris!
 Chegando na cidade, que mais parecia uma cidade fantasma.
 Foram várias paradas para fazer cafuné na cachorrada. Esta cadela nos cortou o coração! Desconfio, que recém havia sido abandonada. A chamamos para que ficasse conosco mas saiu andando muito rápido e desnorteada pela rua. A pedalada foi triste e pesada a partir dali.
Já na Estrada do Cantagalo, quase chegando em casa.
Gosto de ver a festa da minha turma com a nossa chegada, mas sempre esquecia de filmar. Desta vez, lembrei. 
No final tem uma tremida, não se preocupem, não caí da bici, só estava parando e descendo, segurando a bici com uma mão e a máquina fotográfica na outra. Bom, tô falando, quer dizer, escrevendo isso, contando que o vídeo tenha baixado direitinho. 
Este foi o trajeto registrado pelo Strava, um aplicativo que a minha irmã sugeriu que eu usasse para motivar os meus treininhos. Tenho usado ele nas caminhadas-corridas e pedaladas. Aquela linha reta, na parte de cima, é um atalho que o Strava criou, do ponto em que perdemos o sinal de internet, até voltar o sinal. Ele marcou aquela linha reta, de um ponto a outro. 
Este trajeto marcado pelo Strava com este atalho, deu 30 km de pedalada, mas devemos ter pedalado entre 35 - 40 km, pois, só da casa do sogro do Luis, até o final da estradinha, segundo ele, dá uns 4 km, e o sinal só voltou no Balneário, o que acresce mais alguns kms.
E assim foi a nossa pedalada domingueira! Estou pegando gosto pelas pedaladas de novo! Que venham as próximas!

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Vivendo na roça - parte II

No meio do caminho tinha uma bananeira. Tinha uma bananeira no meio do caminho.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Vivendo na roça - parte I

Cachorrada latindo lá em cima, insistentemente. Fui conferir e me deparei com esta cena, do lado de fora da porteira.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Estapélia florida

 Achei impressionante a flor do cacto da mãe, a estapélia. Coincidentemente, saiu uma foto deste cacto na última revista Natureza, por isso, sei o nome.
A mãe me deu uma muda deste cacto no ano passado. O meu ainda não deu flor, mas está saindo um monte de "filhotinhos" dele, novos galhinhos, folhas, não sei como chamar.
Desejo a todos um final de semana florido como a estapélia da mãe!