sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Um Projeto por Mês - Bandeja para a cunhada

Êita, que esta última sexta-feira do mês chegou muito cedo! Me pegou de surpresa! :)
Toda última sexta de cada mês é dia de apresentar o desencalhe da vez, um projeto que estivesse engavetado e que seja, finalmente concluído. Esta é a proposta da brincadeira criada pela Bruxinha Márcia, do blog Poções de Arte
O meu projeto da vez, não é dos mais encalhados, muito pelo contrário, foi idealizado e começado em dezembro e era para ter sido entregue para a minha cunhada no Natal, mas daí, aconteceu aquele efeito Chaves quando leva um susto, sabe?! Paralisei!
Com a minha paralisada, descobri que o projeto idealizado pela Bruxinha também é uma excelente terapia e serve de sessão para auto-análise, pois fiz uma descoberta incrível sobre a minha pessoa: não sou persistente!
Não é a primeira vez que abandono alguma coisa quando encontro uma dificuldade, aliás, percebi que foram váááários abandonos, na arte e na vida! Mas vamos nos concentrar apenas nos abandonos da arte e voltando a fita rapidinho, nem precisa ir muito longe, o meu projeto do mês passado foi a namoradeira de janela Raquel, que ficou um ano parada, juntando teia de aranha, coitada, porque fiquei com medo de fazer os olhos dela. 
E qual foi a dificuldade com a bandeja da cunhada? Pintar o branco! E não foi só a bandeja dela que ficou parado por causa de uma pintura branca. A caixa que aparece na foto acima, junto com a bandeja, está sendo trabalhada desde setembro.
Eis que, me rendi ao uso do rolinho, que não gostava. Beeem melhor!!! O rolinho não deixa riscos.
Resolvida a questão da pintura branca, vem a segunda parte que era o papel utilizado no decoupáge. Eu tinha este papel de presente, que acho muito lindo, e vi alguns vídeos na internet sobre a utilização destes papéis no decoupáge. Um dos vídeos que vi, recomendava passar verniz no papel, antes de colá-lo, e foi o que fiz. Envernizei todo o papel para depois colá-lo na bandeja. Adorei esta parte! Mas, em seguida vem outra parte que me faz tremer, que é colar o papel. Como o papel estava envernizado, ele fica mais durinho e bem mais fácil de colar do que um guardanapo. 
Ok! Vamos para a próxima etapa...
Muita gente não gosta de usar papel em fundo de bandejas, com medo que molhe a acabe rasgando o papel, qualquer que seja o papel e mesmo que a peça esteja envernizada. Para isso existe hoje o tal do vidro líquido. 
Conversando com o Leonardo, ele disse que este vidro líquido, nada mais é do que a resina que ele usa nos caiaques, a película que vai proteger a madeira da água, e ele tem esta resina em casa e sugeriu que usássemos na bandeja. 
E assim foi feito! O Leonardo me ajudou a preparar a resina e espalhar no fundo da bandeja. Passamos duas camadas, pois ficaram umas falhinhas na primeira camada.
Amei o resultado final! A resina fica parecendo um vidro mesmo, com reflexo e tudo! :)
Na parte de baixo eu colei um paninho para não arranhar algum móvel. Eu queria usar papel camurça, mas tinha esquecido de procurar o papel na última ida até a "cidade grande"... e como o Leonardo tinha plantão e passaria na casa da mãe e da irmã, resolvi usar um paninho mesmo para que ele pudesse entregar logo a bandeja encantada!
Entregou a bandeja encantada de Natal no final de janeiro e a cunhada adorou!
Estas duas fotos foram enviadas por ela, já usando a encantada como queria, para deixar as coisinhas do café como mel, schmier, pão, bolachinhas, essas coisas.
No final das contas, adorei o resultado final do projeto e da terapia, e vou fazer uma bandeja para nós também! 
Quer fazer terapia? Ops... quero dizer, queres participar da brincadeira que só faz bem? Vai lá na caverna da Bruxa para ver como funciona. Apesar de ser coisa de Bruxa, não tem mistério, é só diversão! 

E abaixo vou atualizando os links das demais participantes.
Um excelente final de semana a todos! Um excelente mês de março, que adoro, adoro, adoro demais este mês!! E que venha o outono!!!!

Bruxa com Caixa de costura
Eliane com Urso Azul
Maria Teresa com Gola/touca

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Visitas na hora da janta

Final de tarde é a hora da janta da Estrela, hora do milho e aveia!
Semana passada tivemos companhia na hora da janta, um casal de quero-quero ficava por perto, dando os tradicionais gritinhos logo na nossa chegada e depois se acomodavam e ficavam só nos observando.
Acho que não chegaram a fazer ninho.
Esta semana não os vi mais, acho que não gostaram da vizinhança...
Outro visitante que apareceu na hora da janta da Estrela, na semana passada, foi esta assustada Saracura. Eu acho que é uma saracura...
No primeiro dia só percebi a presença dela quando estava indo embora. Ela estava na cerca esperando que eu me retirasse da cena, para comer os grãos de milho que restaram da Estrela.
No outro dia fui para o trapiche munida de máquina fotográfica e milho. O milho é para os peixes. Pois é, descobri que os peixes também gostam de milho e mais... acho que eles podem ser domesticados! Podem rir... estou trabalhando nisso e irei provar a minha teoria em breve! :) 
A máquina fotográfica era para fotografar a saracura, e qual não foi a minha surpresa quando notei a presença de um casal de cardeal?
Adoro eles!!!
E assim ficamos: saracura de um lado, cardeais de outro e eu no trapiche!
Estou tentando publicar esta postagem desde sábado, mas não estou conseguindo baixar as foto no computador e para baixar no celular é uma luta!
Durante o carnaval a casa ao lado, no terreno vizinho foi ocupada, tinha crianças, carros para cima e para baixo e gente pescando o tempo todo! Este movimento todo correu com as nossas visitas, minha e da Estrela. Hoje foi o primeiro jantar sossegado desde o começo do feriadão mas, fora os peixes e a Estrela, ninguém mais apareceu para jantar.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Mais um sonho realizado: Estrela!

Agosto 2017
Tudo começou quando o antigo vizinho deixou um rapaz colocar o cavalos dele no seu sítio, e os cavalos aprenderam a passar para o nosso lado, pelos fundos, pela "beira" do rio. Durante este período vieram uns seis cavalos diferentes, entre machos e fêmeas mas, para a minha tristeza, todos ariscos, até que, lá por maio do ano passado chegou a Estrela...
A Estrela era de um senhor de Novo Hamburgo, que tem casa em Maquiné mas não tinha espaço para um cavalo então, ela acabou vindo para cá. 
O dono disse que ela é dócil, que puxava charrete e o netinho montava nela aí, a Tiane começou a fazer amizade com a Estrela e mais que isso, começou a dar milho para a Estrela, todos os dias...
Pode dizer que é piegas, ou o que for, mas que é a pura verdade o que a raposa disse para o Pequeno Príncipe, isso é!
E assim, a Estrela nos cativou!
Meus irmãos insistem em dizer que sou adotada (todos irmãos fazem bullying uns com os outros, né?!) mas foi a adotada aqui, que herdou a paixão por cavalos do pai.  
Eu sempre amei cavalos! Colava fotos de cavalos na parede do quarto quando criança, e já tive dois quando morava em Porto Alegre, dois cavalos maltratados e comprados dos carroceiros por 100 pilas cada! Outra hora falo deles aqui. Os dois foram doados para aposentadoria.
Agora a Estrela faz parte da família do Recanto! Apesar de sermos contra o comércio de animais, acabamos comprando a Estrela.  Os motivos que nos levaram a isso, conto pessoalmente ou no privado, para quem tiver curiosidade em saber.
O importante é que daqui ela não sai mais e que não vai trabalhar pesado e nem ficar rolando por aí!
De uns tempos para cá, notamos que a pança dela tem crescido... pela opinião dos entendidos, a família do Recanto deverá crescer! Pode ser que ela esteja prenha! Será???
Que legal se vier um bebê potrinho!!!
Só a Estrela mesmo, para fazer eu tirar uma selfie! 

domingo, 4 de fevereiro de 2018

A Super Lua do Recanto


Estou tentando fazer esta postagem desde quinta-feira, mas não conseguia baixar as fotos de jeito nenhum!  A nossa internet é via rádio e não é muito boa, mas tem alguma coisa no computador novo que tranca mais ainda a internet, e é um computador bom! O rapaz que veio olhar a internet na sexta, disse que o computador é muito bom, mas tem algumas coisas instaladas, de fábrica, que prejudicam o andamento das coisas. Tem que formatar, ou seja, gastar mais... enquanto isso não acontece, passei as fotos para o celular e baixei no celular, acreditam nisso? 
Deu certo e finalmente, estou conseguindo mostrar a Super Lua Azul sem sangue do Recanto. Sem sangue porque este fenômeno não chegou para nós, brasileiros. Parece que no norte do país talvez, desse para ver alguma coisa mas aqui no sul, nem tchum!
Eu não tinha pensado em fotografar a Super Lua, mas o Leonardo tinha ido para o plantão, justamente naquele dia e ele curte muito as luas, estrelas e tudo o que estiver relacionado a isso. Aí pensei, "por que não fotografar?". Pois fotografei e mandei para ele no outro dia.
Estas duas de cima, foram as primeiras fotos. Não vi nada de interessante, fora a claridade da noite.
Resolvi aproximar mais um pouco para ver o que dava...

Mais zoom...
Mais... já gostei! Esta foto e a primeira desta postagem são as mesmas.
E mais um zoom... uau! Não pensei que a minha máquina fosse tão boa! Claro, que tem máquinas muito melhores, mas fiquei impressionada com o que a minha máquina pode fazer!
Quase vi um ratinho comendo queijo lá!